O mundo é dos loucos Se perdem por pouco Mas eu me encontrei em você Não sei te dizer se foi destino Ou algum outro clichê
As pessoas são peões em um tabuleiro de xadrez. Guiadas por mãos desconhecidas. Servem apenas para serem sacrificadas por um objetivo maior.
Eu acho que é isso nos atrai para os romances: os personagens sempre têm um destino. Mesmo que seja um destino terrível, pelo menos eles têm um.
Você podia ter vivido sem o coração apertado com ela, rapaz. Mas vai que vocês se esbarram noutro dia, por acaso ou poesia, e decidem se encontrar? (Da esperança.)
Fios de um acaso incompreensível se esticavam como cordas de piano pela minha vida, e nessa noite uma forja de fogo soldava passado e presente.
Mas enquanto há alguém procurando por você, você nunca está realmente perdida. Só não foi encontrada ainda.
Julián escreveu certa vez que os acasos são as cicatrizes do destino. Não há acasos, Daniel. Somos marionetes da nossa inconsciência.
Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim
Enquanto o sofrimento estivesse vivo na memória de todos, quem sabe não procurariam, nem que fosse pela força do desejo, a criação de um novo destino.
O destino é cego, e o raio que fulmina sobre a cabeça do culpado também às vezes debruça sobre o lodo o lírio puro da inocência e da virtude”.