Somos todos fragmentos e obras de história, literatura e direito internacional. (...) E quando nos perguntarem o que estamos fazendo, poderemos dizer: estamos nos lembrando.
A expressão “Não há nada como os bons e velhos tempos” não significa que menos coisas ruins aconteceram antes, e sim que, felizmente, as pessoas tendem a esquecê-las.
Somente após ter visualizado o que nos reserva o futuro, disporemos de força e determinação suficientes para investigar o passado de maneira honesta e imparcial.
O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.
A memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, está em permanente evolução.
Nações sem um passado são contradições em termos. O que faz uma nação é o passado, o que justifica uma nação contra outras é o passado, e os historiadores são as pessoas que o produzem.
[Os historiadores] são os memorialistas profissionais do que seus colegas-cidadãos desejam esquecer.
Essas e muitas outras tentativas de substituir a história pelo mito e a invenção não são apenas piadas intelectuais de mau gosto.
Nós chegamos à Lua e construímos as pirâmides sem e-mail nem Facebook. Você pode passar algumas horas sem checar os dois.
A escrita não é um produto escolar, mas sim um objeto cultural, resultado do esforço coletivo da humanidade. Como objeto cultural, a escrita cumpre diversas funções de existência.