O tempo devora as memórias, as distorce. Às vezes, lembramos apenas das boas, outras vezes apenas das más.
A saudade bate, a lembrança devora E o nosso futuro se resumiu a nada E o mais difícil é sempre entender Que um dia tudo que começa acaba (Pk)
Seu perfume tá impregnado nesse quarto escuro Que saudade desse cheiro de cigarro E desse álcool puro Rita, eu desculpo tudo
Joguei as nossas fotos na lixeira Pergunte se depois esvaziei Não tive coragem Tô vendo sempre que me bate saudade
Do jeito que eu era naquela época, eu não ia chegar a lugar nenhum. Mente vazia mesmo. Vazio. (Mano Brown)
Gostaria que pudéssemos voltar no tempo, para os bons e velhos tempos Quando nossa mãe cantava para dormirmos, mas agora estamos estressados
É impossível olhar para alguém do jeito que ele me olhava – com todo o peso do passado – sem imaginar o futuro.
Perdido nessa confusão Cansado Eu preciso de você só mais uma vez Virado, sem mais solução Lembranças lindas de verão
O tempo não para, e o tempo passa. Há quanto tempo eu parei de jogar? Essa geração de hoje não me viu em campo com a camisa do Vasco. Ser reverenciado e lembrado junto com esses caras é demais.
Casa é gente. Não é um lugar. Se você voltar lá depois que as pessoas se forem, tudo que você pode ver é o que não existe mais.
A Fotografia não fala (forçosamente) daquilo que não é mais, mas apenas e com certeza daquilo que foi.
Mas tudo passava agora demasiado depressa diante de seus olhos turvos, e ele sentiu que perdera para sempre uma parte de tudo aquilo — a parte mais fresca e melhor.