E, enorme, nesta massa irregular De prédios sepulcrais, com dimensões de montes, A Dor humana busca os amplos horizontes, E tem marés de fel como um sinistro mar!
E eu passo, tão calado como a Morte, Nesta velha cidade tão sombria Chorando aflitamente a minha sorte
Eu não sei, pô Parece que tudo muda de lugar E de repente você tá tão perto Aquela vontade de te abraçar Só que cai a ficha que cê não tá perto
E minha alma, sem luz nem tenda, passa errante, na noite má, à procura de quem me entenda e de quem me consolará...
Eu sei que ninguém tem nenhum interesse em alguém como eu, mas eu ainda quero cantar sobre esses sentimentos.
Consegue sentir minhas Consegue sentir minhas Consegue sentir minhas lágrimas? Elas não vão secar Consegue sentir minhas Consegue sentir as lágrimas da garota mais solitária?
Eu ando pelas ruas te procurando Mesmo sem te encontrar, te vejo em todo canto Eu canto pra espantar a tua falta Me libertar daquilo que me arrasta
Só de me fazer pensar Que a gente não vai ser o que era pra ser Acho que eu me enganei, idealizei alguém Que não fizesse que eu me sentisse tão só
O que é mais assustador? A ideia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a ideia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos?