Ela viu meus olhos, ela sabe que fui embora Eu vi algumas coisas que você pode temer Estou fazendo um show, volto em breve Não é isso que ela quer ouvir
Sua ausência tá fazendo mais estrago que a sua traição Minha cama dobrou de tamanho Sem você no meu colchão
A Morte, que da vida o nó desata, os nós, que dá o Amor, cortar quisera na Ausência, que é contra ele espada fera, e com o Tempo, que tudo desbarata.
Minha esperança é Toda essa ausência de mato Morta junto com cada folha E, poxa, meu coração É um terreno com sede Sem um vestígio de verde
Num deserto sem água Numa noite sem lua Num país sem nome Ou numa terra nua Por maior que seja o desespero Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.
Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.
Como acontece a alguém que fita o sol dourado, e vê depois em tudo um círculo encarnado, tal eu, quando não estás e o meu sol é posto, vejo, em tudo que vejo, o brilho do teu rosto.
Aqui onde as horas não passam, aqui onde o sol não me vê, aqui onde eu não moro, não existo sem você.