Então tudo escureceu. Sem túnel de luz, sem anjos à volta, sem sombras malignas. Somente o silêncio. Tudo virou nada. Percebeu nitidamente que deixava de existir.
Velas sem vento almas sem calma encalham em sargaços nas águas salgadas. Algumas naufragam soçobram em escolhos só sobram sem escolha, sem escolta, poucas naus – e nós.
Ele vai embora O sol se põe Ele leva o dia embora, mas sou adulta E do seu jeito Neste tom triste As minhas lágrimas secam sozinhas...
Lembre-se, há muita criatividade impetuosa e selvagem por trás desse olhar triste e humilde. Não tenha medo de liberá-la.
você pode não ter deixado (muitas) manchas roxas na minha pele, mas deixou manchas roxas escuras gigantes por toda minha alma.
Só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida.
VOZ MENDIGA E ainda me atrevo a amar o som da luz numa hora morta, a cor do tempo num muro abandonado. Em meu olhar o perdi todo. É tão distante pedir. Tão perto saber que não há.