Acredite, os livros são como papeis pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas.
Mas uma coisa sei: qualquer evento nos marca e nos transforma só na repetição ou, melhor dito, num segundo momento, em que ele é evocado, retomado, revivido.
Eu amo meu passado. Eu amo meu presente. Eu não tenho vergonha daquilo que eu tive, nem estou triste porque já não tenho mais.
Ser um adulto é apenas uma ilusão. Afinal de contas, não tenho certeza se algum de nós realmente cresce.
Você não se lembra de quando a gente era feliz? Eu quero retomar aquilo, não deixar que tudo se estrague de vez.
Entre palavras e promessas sinto falta da época em que a verdade era sincera. Um olhar valia mais que ouro. Quando uma história era real você podia realmente acreditar.
Ah, que saudade do que eu nunca mais vi No fundo dos meus olhos Será memo que eu me perdi Pelos meus caminhos tortos
De volta ao tempo em que você se deitava ao meu lado. Eu olhei para o lado e me apaixonei. Então, eu peguei a sua mão e pelas ruas, eu soube, tudo me levava de volta à você.