Morena, toma esse poema... Meu canto de seriema, meu doce de buriti... Morena, minha vida é tua... Prometo te dar a lua, se a lua tu me pedir...
Estrelário o céu... Por que o olhas tanto tempo Com os teus olhos castanhos Como duas gotas de mel Atravessadas de luz? Pois não vês? As estrelas são abelhas Para a colméia da lua...
Num deserto sem água Numa noite sem lua Num país sem nome Ou numa terra nua Por maior que seja o desespero Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
Astronauta! Tá sentindo falta da Terra? Que falta, que essa Terra te faz? A gente aqui embaixo Continua em guerra Olhando aí pra lua Implorando por paz..
Eu faço figa pra essa vida tão sofrida Terminar bem sucedida Luz do sol é minha amiga Luz da lua é minha instiga Me diga você, me diga O que é que sara a tua ferida
Vim, tanta areia andei Da lua cheia eu sei Uma saudade imensa Vagando em verso eu vim Vestido de cetim Na mão direita, rosas Vou levar
À noite, quando as estrelas iluminam o meu quarto, me sento sozinho falando com a Lua, tentando chegar até você na esperança de que você esteja do outro lado, falando comigo também.