Bendito seja o amor que derrama sobre o homem o esquecimento. Que o faz esquecer sua condição de escravo. Que faz recuar a angústia e o medo!
Estou com medo de nunca conseguir afastá-lo da minha mente. Eu não o amo, mas tenho medo de que ele não me permita amar mais ninguém.
Uma noite fomos à floresta. Não devíamos ter ido. Quebramos as regras. Ninguém sabia disso mais do que eu.
Eu não tenho medo do amor. Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele. Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências.
Por um lado, eu acredito em fantasmas, mas eles são criados por nós. Nós nos assombramos, e às vezes somos tão bons nisso que perdemos a noção da realidade.
O tempo não é seu amigo. Está vindo atrás de você. De todos nós. Ele não mostra piedade e sempre vence.
Quando realmente pensamos nas razões pelas quais não conseguimos largar alguma coisa, são apenas duas: apego ao passado ou medo do futuro.
Temos medo de que nunca escaparmos do nosso passado. Temos medo do que o futuro trará. Temos medo de não sermos amados, de não gostarem de nós. E de não termos sucesso.