No alto dos corredores dos reis que se foram Jenny dançava com seus fantasmas Os que ela perdeu e os que encontrou E aqueles que a amavam mais do que tudo
Uma relação nem sempre termina porque não é feliz. Às vezes termina para preservar a felicidade da memória.
Talvez a lição mais importante que aprendi é a abraçar os pequenos prazeres e transformá-los em memórias duradouras.
O futuro, de certo ponto em diante, é somente a necessidade de viver o passado. Refazer imediatamente os tempos verbais.
A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.
Como acontece a alguém que fita o sol dourado, e vê depois em tudo um círculo encarnado, tal eu, quando não estás e o meu sol é posto, vejo, em tudo que vejo, o brilho do teu rosto.
Ah, que saudade do que eu nunca mais vi No fundo dos meus olhos Será memo que eu me perdi Pelos meus caminhos tortos
As pessoas que não passaram por nada adoram contar histórias, enquanto as que passaram por muita coisa de repente não têm mais histórias para contar.
Mas aprendi algo com tudo o que aconteceu: ainda que a memória falhe, o coração jamais esquece, e ninguém nunca poderá me tirar isso.