“A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços mais bonitos, as linhas mais tocantes.”
Tudo o que eu queria era esquecer. Mas mesmo quando eu pensei que tinha, as recordações continuavam emergindo, como pedaços de madeira que bóiam até a superfície depois de um naufrágio.
As memórias, até mesmo as mais preciosas, desvanecem-se com uma rapidez surpreendente. Mas eu não quero deixar isso acontecer. Não quero ver as memórias que eu mais valorizo desaparecerem.
Até que tivemos momentos felizes. Adorei seu sono irrequieto ao meu lado e nunca sonhei com medo. Deveria haver estrelas pra grandes guerras como as nossas.
O que eu gosto nas fotografias é que elas capturam um momento que se foi para sempre, impossível de reproduzir.
O tempo não tem nada a ver com o quão preciosas são as memórias. Elas são sobre o quão importante foi o momento, quão significativo foi para a pessoa que o viveu.
A diferença entre as lembranças falsas e as verdadeiras é a mesma que existe entre as jóias: as falsas sempre parecem mais brilhantes e reais.
O passado é como um sonho. Um mosaico de imagens e sentimentos que mostra parte da nossa jornada até aqui.
Você logo descobrirá que, em questões do coração, as lembranças são muito mais gentis que a realidade.