Não conseguia ver uma saída. Não conseguia me livrar da raiva e da violência. Não conseguia me controlar. Eu nem me reconhecia. Mas sabia que eu era perigoso.
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.
É tão incomum eu ficar esperando, mas eu não quero apressar as coisas. Eu não vou ser aquele que vai estragar tudo mais uma vez. De agora em diante, eu vou deixar isso em suas mãos.
É ilusório imaginar que o homem possa dominar e controlar a natureza, se ele não foi ainda capaz de controlar e enxergar a sua própria natureza.
As pessoas são peões em um tabuleiro de xadrez. Guiadas por mãos desconhecidas. Servem apenas para serem sacrificadas por um objetivo maior.
Nunca ceda o poder de controle sobre a vida e a morte. E pare de se rastejar dessa forma patética. Se isso tivesse qualquer serventia, a sua família não estaria morta.
Somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas que entendem os processos mentais e os padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público.
Em tempos, os homens entregavam o pensamento às máquinas, na esperança de que isso os libertasse. Mas só permitiu que outros homens com máquinas os escravizassem.